Parque temático de 'Star trek' será inaugurado na Jordânia em 2014


Rei Abdullah II é um grande fã da série de ficção científica. Atração de US$ 1,5 bilhão terá área de 75 hectares.


Um parque temático dedicado a "Star Trek" será inaugurado em 2014 na Jordânia, onde mora um dos maiores fãs da famosa série de ficção científica americana, o rei Abdullah II em pessoa, que chegou, inclusive, a fazer uma ponta num dos episódios do seriado nascido no final dos anos 1960.
Três anos antes de chegar ao trono, o príncipe Abdullah, então com 34 anos, grande admirador de ficção científica, obteve um pequeno papel no episódio "Investigations", da série "Star Trek Voyager", a terceira originada da saga criada por Gene Roddenberry, em 1966.
Ele aparece vestido com uma roupa futurista preta, com listras verdes nos ombros, ao lado de Harry S. L. Kim, o comandante de operações da nave estelar "USS Voyager". Na cena, Kim volta-se para Abdullah dizendo um "até logo", e o futuro rei deixa o local.
Projeto do parque de 'Star trek' na Jordânia (Foto: Divulgação)Projeto do parque de 'Star trek' na Jordânia (Foto: Divulgação)
Quinze anos mais tarde, uma companhia jordaniana, a Rubicon Group Holding (RGH), anunciou o lançamento de "The Red Sea Astrarium" (TRSA), um parque temático de cerca de 75 hectares.
O local, que deverá abrir as portas na primavera de 2014, se inspira na "rica história da região onde vivia a célebre civilização dos nabateus, seguida pelos babilônios e romanos", com um "Centro Star Trek" para dar "uma perspectiva futurista do século XXIII".
O custo é estimado em US$ 1,5 bilhão, segundo o grupo Rubicon, que prefere não divulgar detalhes sobre as parceiros financeiros. Foi escolhida para acolher o parque a cidade portuária de Aqaba, às margens do Mar Vermelho, a 350 km ao sul de Amã. Limítrofe com a cidade israelense de Eilat, com o Egito e a Arábia Saudita, Aqaba é um dos locais turísticos de destaque da Jordânia, com acesso fácil à cidade de Petra (a 100 km de distância), fundada pelos nabateus, e do célebre deserto de Wadi Rum (50 km).
O grupo RGH vai conceber este "Centro Star Trek" - que deve oferecer uma "perspectiva futurista, além de uma variedade de experiências multissensoriais e uma aventura incomparável" - em parceria com as companhias americanas CBS Consumer Products e Paramount Recreation.
Será o único parque temático de Star Trek no mundo, depois que foi fechado o de Las Vegas, após 10 anos de existência.
O parque terá quatro hotéis, e vai gerar 500 empregos. Além disso, o projeto representará uma "etapa importante no desenvolvimento do turismo na Jordânia", segundo o construtor, que espera que o Astrarium do Mar Vermelho se transforme em "destinação familiar para 350 milhões de visitantes do Oriente Médio e amantes de sensações fortes, de todos os locais do mundo".

'Um sonho de amor' renova esperanças do cinema italiano


Drama se passa em Milão e tem Tilda Swinton no elenco. Longa estreia no Brasil nesta sexta-feira (19).


Um sonho de amor (Foto: Divulgação)Cena de 'Um sonho de amor' (Foto: Divulgação)
Há um clima de Luchino Visconti em "Um sonho de amor", drama de Luca Guadagnino. E começa no local da história, a Milão onde o elegante diretor de "Rocco e seus irmãos" (1960) e "O leopardo" (1963) nasceu, viveu e trabalhou.
Existem várias outras homenagens explícitas de Guadagnino ao mestre milanês - como a presença de Marisa Berenson (atriz de "Morte em Veneza") e de membros de sua família, os nobres Di Modrone, no elenco.
A melhor parte é que Guadagnino, um diretor até aqui pouco conhecido - no Brasil teve lançado "100 escovadas antes de dormir" (2005) - faz justiça à ambição que se espera deste nível de homenagem. E realiza um filme elegante e denso, que foi indicado, em 2011, ao Oscar de figurino.
Numa grande mansão em Milão, vive o clã Recchi, de ricos industriais têxteis. Os Recchi vivem o momento delicado de uma sucessão. O velho patriarca (Gabriele Ferzetti) termina por indicar dois substitutos na condução do negócio da família, o filho Tancredi (Pippo Delbono) e o neto Edoardo (Flavio Parenti).
O jantar de aniversário em que o avô anuncia sua decisão torna a enorme casa e seu funcionamento tão personagens do filme quanto a família que a habita. Há uma engrenagem imensa e multifacetada, liderada nos bastidores por uma matriarca incansável, Emma (Tilda Swinton), a mulher de Tancredi.
Discreta e dedicada, Emma fala pouco mas é onipresente para que nenhum detalhe escape ao controle. Ela é essencial à felicidade de seus homens - o marido e os dois filhos, que, apesar de adultos, são tratados como mimadas crianças. No entanto, parece apagar-se, inclusive nas cores e no talhe do figurino, não fazendo notar seus sentimentos. Ela é a base de uma estrutura que não domina e parece não aspirar mais do que a satisfazer seus senhores.
Esse mundo ordenado e plácido começa a rachar justamente nesse aniversário. É quando irrompe na vida dos Recchi a figura de Antonio (Edoardo Gabbriellini), um jovem chef de cozinha que ganhou uma corrida de Edoardo e tornou-se, ironicamente, um de seus melhores amigos.
Edoardo torna-se sócio de Antonio num restaurante em San Remo, onde o jovem chef testa suas receitas. Numa visita ao novo negócio do filho, Emma descobre sabores que parece nunca ter experimentado. A dureza da mulher de gelo quebra-se para sempre.
A fotografia de Yorick Le Saux (da minissérie "Carlos'" nunca deixa por menos na delicada construção dos climas amorosos cada vez mais quentes entre Emma e Antonio - uma cena que retrata os dois no campo remete a "Lady Chatterley", o filme da francesa Pascale Ferran inspirado em D. H. Lawrence, aliás, uma referência implícita no roteiro, assinado por Guadagnino, Barbara Alberti, Ivan Cotroneo e Walter Fasano (este, também montador).
A natureza da paixão de Emma pelo amigo do filho é por demais disruptiva para se imaginar um final feliz. Apesar de sua inequívoca vocação para a tragédia em grande estilo, no entanto, o filme sustenta um notável equilíbrio dramático que permite sorver cada momento do embate entre razão e emoção que explode no coração de Emma.
No centro de tudo está a presença carismática de Tilda Swinton, uma atriz em plena maturidade que desdobra cada minúcia de suas personagens com uma riqueza de camadas que se torna um prazer enorme acompanhá-la. Ela brilha impecavelmente aqui, como em outro filme inédito no Brasil, "We need to talk about Kevin", como a mãe de um adolescente serial killer. Espera-se que o filme de Lynne Ramsay chegue às telas brasileiras. "Um sonho de amor" demorou, mas, felizmente, chegou.
Outra figura marcante no elenco feminino é da atriz Alba Rohrwacher - conhecida no Brasil por filmes como "Meu irmão é filho único" e "Que mais posso querer?". Aqui, ela interpreta Elisabetta, a única filha de Emma, uma jovem tímida e ignorada pelo clã, que experimenta um despertar paralelo ao da mãe, só que num caso homossexual.


Estrela de 'Pequena Miss Sunshine' fará papel de garota que matou a mãe


Aos 15 anos, Abigail Breslin vai protagonizar adaptação de história real.
Filme conta trajetória de irmãs canadenses que afogaram a própria mãe.


Abigail Breslin (Foto: Divulgação/Divulgação)Abigail Breslin foi indicada ao Oscar por atuação
em 'Pequena Miss Sunshine' (Foto: Divulgação)
Depois de ficar famosa por seu papel na comédia "Pequena Miss Sunshine", que venceu dois Oscars em 2006, a atriz Abigail Breslin se prepara para interpretar uma assassina.
Segundo informações da revista "Variety", a atriz de 15 anos será protagonista da adaptação cinematográfica do livro "The class project: how to kill a mother", que conta a história real de duas irmãs canadenses que mataram a própria mãe.
Escrito pelo jornalista Bob Mitchell, o livro narra a trajetória das adolescentes que afogaram a mãe alcoólatra em uma banheira e conseguiram esconder o crime por cerca de um ano.
Depois de atuar em "Pequena Miss Sunshine", que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, Abigail Breslin trabalhou em "Sem reservas" (2007), "Zumbilândia" (2009) e dublou um dos personagens da animação "Rango" (2011), entre outras produções. 

Saga 'Crepúsculo' lidera indicações no MTV Movie Awards


Cena do filme 'A saga Crepúsculo: Eclipse' (Foto: Divulgação/Divulgação)Cena do filme 'A saga Crepúsculo: Eclipse'
(Foto: Divulgação)
A terceira sequência da saga "Crepúsculo", "Eclipse", liderou as indicações à 20ª edição dos prêmios de cinema da "MTV" com oito indicações, ao lado de "A origem" e "Harry Potter", conforme publicou nesta terça-feira (4) a emissora americana.
"Eclipse", "A origem" (sete indicações), e "Harry Potter e as relíquias da morte: parte 1" (seis indicações) disputarão o título de Melhor Filme de 2010 com "A rede social" e "Cisne negro", que somaram cinco e quatro indicações, respectivamente.
Os protagonistas Robert Pattinson e Kristen Stewart, foram novamente candidatos nas categorias de Melhor Ator e Atriz e podem repetir o sucesso que já obtiveram na cerimônia do ano passado.
Pattinson terá como oponentes seu companheiro de elenco Taylor Lautner ("Eclipse"), Daniel Radcliffe ("Harry Potter e as relíquias da morte: parte 1"), Jesse Eisenberg ("A rede social") e Zac Efron ("A morte e a vida de Charlie"), enquanto Kristen concorrerá com Emma Stone ("A mentira"), Emma Watson ("Harry Potter e as relíquias da morte: parte 1"), Jennifer Aniston ("Esposa de mentirinha") e Natalie Portman ("Cisne negro").
Os atores, que também foram um casal fora das telas, estão também indicados na categoria de Melhor Beijo, assim como os beijos de Ellen Page e Joseph Gordon-Levitt ("A origem"), Emma Watson e Radcliffe ("Harry Potter e as relíquias da morte: parte 1"), e Natalie Portman e Mila Kunis ("Cisne negro").
A cerimônia está marcada para o dia 5 de junho, no Gibson Amphitheatre da Universal City em Los Angeles, Califórnia, que será apresentada por Jason Sudeikis ("Passe Livre") e os prêmios e as indicações são escolhidos através da votação popular dos internautas pelo site da emissora.


'Eu poderia facilmente deixar de atuar', diz Mel Gibson em entrevista


O ator Mel Gibson (Foto: Divulgação)O ator Mel Gibson (Foto: Divulgação)
Em uma extensa entrevista publicada nesta sexta-feira (22) no site Deadline.com, o ator Mel Gibson, 55, falou abertamente sobre seus recentes problemas na vida pessoal, que ameaçam seu futuro profissional. "Eu poderia facilmente deixar de atuar. Não seria um problema", declarou. "Se eu pudesse fazer aquela escolha outra vez [sobre ser ator], eu teria feito algo diferente", completou mais adiante, ao lamentar as consequências negativas da fama.
A conversa do ator com a jornalista veterana de Hollywood Allison Hope Weiner aconteceu no último dia 18 de abril, no escritório de Gibson na produtora Icon, em Santa Mônica (Califórnia), exatamente um mês depois que ele foi sentenciado a três anos de liberdade condicional - entre outras punições - por admitir que agrediu, em 2010, a ex-namorada Oksana Grigorieva, modelo russa com quem teve uma filha recentemente.
Os meses de disputa judicial entre Gibson e Oksana ganharam contornos escandolosos depois que trechos de uma conversa telefônica entre o ator e sua ex-namorada foram divulgados na internet. Na gravação, que ele classifica como uma "traição pessoal" que "jamais poderia prever", Gibson ameaça e xinga a ex com expressões racistas.
"Eu nunca tratei ninguém mal ou de forma discriminatória por causa de gênero, raça, religião ou sexualidade, e ponto final. Mas eu não culpo alguém por pensar assim [sobre mim], a partir do lixo que ouviram naquelas fitas que vazaram e foram editadas", disse na entrevista à Weiner. "Você precisa colocar tudo aquilo no contexto de irracionalidade, de uma discussão acalorada no auge de uma separação, em que tentava acabar com um relacionamento que não era saudável. Foi um momento terrível e horroroso no tempo, dito a uma pessoa, no intervalo de um dia, e não representa o que eu acredito verdadeiramente ou como tratei as pessoas por toda a minha vida."
Apesar das declarações, o ator diz à entrevistada que não tem tolerado a invasão de sua vida pessoal atraída por episódios como a briga com Oksana, além de problemas com a polícia por dirigir alcoolizado. "Não é da conta de ninguém, minha separação, meu divórcio, nada disso. Está lá, OK, então aconteceu. Quanto aos detalhes, eu queria guardar o pouco que ainda tenho para mim mesmo", disse, acrescentando que "a coisa toda foi terrivelmente humilhante e doloroso para minha família e todos os meus filhos".
Prestes a voltar aos cinemas com "Um novo despertar" ("The beaver", em inglês), projeto dirigido por Jodie Foster em que interpreta um homem que se agarra a um fantoche de castor para superar problemas pessoais, Gibson nega que os escândalos tenham afetado seus trabalhos. Além de "How I spent my summer", já em produção, ele também estuda o convite do roteirista de "Coração valente", Randy Wallace, para trabalhar em um novo filme.
Se as novas propostas escassearem, no entanto, ele garante que não se incomodaria em parar de atuar para poder finalmente dedicar-se a outra de suas paixões - a escrita. "Estou escrevendo três coisas diferentes. Só o que tenho feito esse tempo todo é escrever. Sempre estou escrevendo. Tem sempre uma história sendo cozinhada na minha cabeça."

'Rio' lidera bilheterias nos EUA


Cena de 'Rio', próxima animação do diretor Carlos Saldanha, ambientada na cidade. (Foto: Reprodução)Cena de 'Rio', do diretor Carlos Saldanha
(Foto: Reprodução)
A animação "Rio", dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, liderou as bilheterias norte-americanas neste fim de semana, arrecadando US$ 40 milhões. As informações parciais foram publicadas neste domingo (17) pela empresa Exhibitor Relations.

Na história, "Blu", um macho de arara azul, leva uma vida tranquila nos Estados Unidos quando um cientista o convoca ao Brasil: deve encontrar Jade, a última fêmea de sua espécie, uma arara livre que viverá com ele grandes aventuras.

"Pânico 4" ficou com a segunda posição em seu primeiro fim de semana de bilheteria, com uma arrecadação de US$ 19 milhões.

O filme de Wes Craven reúne mais uma vez Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette, que são perseguidos por um assassino de máscara branca.

"Rio" e "Pânico 4" desbancaram "Hop - rebeldes sem páscoa" do topo. A história de um coelho adolescente caiu para a terceira posição com US$ 11 milhões.

Em quarto lugar, com US$ 7,4 milhões, aparece "Soul Surfer", que narra a vida de uma campeã de surf que continuou praticando seu esporte favorito depois que um tubarão arrancou um de seus braços.

A seguir vem "Hanna", a história de uma adolescente treinada para se tornar uma máquina assassina, com US$ 7,3 milhões. "Arthur", protagonizado pelo britânico Russell Brand no papel de um milionário, cai para a sexta posição, com US$ 6,9 milhões.

Em sétimo lugar aparece "Insidious", sobre um jovem que enfrenta forças maléficas, com US$ 6,8 milhões. O policial "Contra o tempo" foi o oitavo, e arrecadou US$ 6,3 milhões.

"The conspirator", dirigido por Robert Redford, aparece en nono lugar com US$ 3,9 milhões, enquanto "Sua alteza", com Natalie Portman, encerra a lista com US$ 3,8 milhões.

Will Smith atuará ao lado de filho em filme do diretor de 'O sexto sentido'

Os dois irão trabalhar em longa futurista de M. Night Shyamalan. Ele e Jaden estrelaram juntos 'À procura da felicidade', de 2006

 

Família de Will Smith (Foto: Reuters)A família Smith: Jaden, Will, Jada e a cantora
Willow 
A Sony Pictures confirmou neste domingo (4) que Will Smith e seu filho Jaden assinaram contrato para atuarem no novo filme de M. Night Shyamalan. O trabalho, cujo nome provisório é "One thousand A.E", tem uma trama futurista e conta a história de um garoto que precisa navegar por um planeta desconhecido após sua nave se chocar contra ele. A viagem será feita ao lado do pai, que para ele é um desconhecido.
O roteiro foi escrito por Shyamalan em parceira com Gary Writta, de "O livro de Eli". Dentre as produtoras do filme está Jada Pinkett Smith, esposa de Will. Jaden já estava contratado para o projeto desde novembro.
Essa não será a primeira vez que o astro de "Men in black" irá atuar ao lado do filho, que no ano passado estrelou uma nova versão de "Karate kid". Os dois trabalhos juntos em "À procura da felicidade" (2006), também da Sony.